Mais importante do que o que pensamos, é como pensamos. Porque uma coisa determina a outra .
Se nossos automatismos mentais e conexões neurológicas estão amestradas para seguir certos procedimentos e estabelecer determinadas relações, independente de que área ou função esta se tratando, então esse é o ponto onde se encontra o eixo dos conceitos que edifica o nosso pensamento, juízo e ação.
Assim, a cada nova ferramenta que se adiciona ao arsenal existente, estamos criando extensões, mais que rupturas. Esse é o movimento essencial da tradição. Ela não existe sem essa dinâmica, se constitui a partir dela.
Portanto, devemos inicialmente relativizar e nos reorientarmos quanto a conceitos como evolução, ruptura, novo paradigma, etc: uma vez que estamos atrelados a uma corda muito longa, cuja vibração cria alterações de superfície, mas fincadas num mesmo eixo.
Tudo isso para colocar uma desconfiança básica que o cridor deve ter com relação a ferramentas e materiais que já trazem embutidos toda uma programação que é a sua razão de ser e determina boa parte de seu uso.
Prefiro trabalhar com softwares e hardwares mais neutros, que possibilitam uma manipulação ou que são meras ferramentas de coordenação de outros materiais.
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